05/05/14

BREVE NOTÍCIA DA SAGRAÇÃO DA REAL BASÍLICA DE MÁFRA (II)

(continuação da I parte)

Real Convento de Mafra
No 4º pertenceu ao Bispo de Pátara a sagração das capelas da Senhora do Rosário e dos Santos Confessores Pontífices da Ordem da Ordem Seráfica, e prégou o Fr. António de Santa Maria, da província de Sto. António.

No 5º celebrou o Bispo de Nankim. Foram sagradas as capelas de Nossa Senhorae dos Santos Mártires da Ordem Seráfica, prégando Fr. Manuel de Penamacor, da província da Soledade.

Nave Norte da Basílica
Neste dia realizou-se mais a trasladação do S. S. do altar-mór para a capela própria.

No 6º sagraram-se as capelas de nossa Senhora e dos Santos Confessores não pontífices da Ordem Seráfica, voltando a sagrar o Bispo de Leiria. Prégador foi Fr. Manuel de S. José, da venerável ordem Terceira da Penitência.

No 7º sagrou o Bispo de Portalegre a capela de Cristo Crucificado, Nossa Senhora e S. João e prégou o arrábido Fr. João das Neves.

No 8º coube ao Bispo de Pátala a sagração da capela de Nossa Senhora e das Santas Virgens da Ordem Seráfica e foi pregador Fr. Afonso da Conceição, vigário do hospício real de Lisboa. Neste dia o Rei, à saída do refeitório, deu beija-mão aos frades; os noviços, porém, lançaram-se-lhe aos pés para lhos beijar, mas o Rei recebeu-os nos braços.

Tribunas Régias da Sala da Benedictione (Basílica de Mafra)
Em todos estes dias os serviços começavam ás 8 horas da manhã e acabavam às 3 da madrugada, com permanente assistência do Rei, da Família Real e da Côrte, que comiam nas tribunas da igreja, largas como compartimentos.

Com tão extenuante e contínuo sacrifício Sua Majestade garantiu à sua alma a bem-aventurança eterna [tal como diz Fr. Cláudio da Conceição, no seu Gabinete Histórico]."

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