06/07/17

NA MINHA ALDEIA - AS POLÍTICAS

Acabo de encontrar isto:


Comento, imaginando certa aldeia:

- As casas da rua x foram construídas em parte pelos próprios donos, com granito, e barro. Não havia que pedir autorizações especiais numa construção destas em terreno próprio, nem havia que pagar imposto por tal.

- Em seu terreno cada qual tinha junto da habitação espaços para animais: cavalo, burrinho, porco; não havia problema se era gente em condições que os tinha.

- Fazia-se muita troca directa, comprava-se e vendia-se aos vizinhos, sem papeladas.

- As feiras não existem porque não há que ter nelas, nem quem lá vá.

- Quase todas as casas produziam o seu vinho e água-ardente, que se guardavam nas adegas, e ofereciam aos amigos, familiares, visitas. Hoje só a medo se produz a mesma quantidade, e a aguardente-boa nova só se clandestina, ou fraca.

- A matança do porco, que pelo menos uma vez por ano era feita em quase todas as casas, à porta, ou no quintal... ainda pode existir, porque a polícia fecha os olhos.

- O mesmo queijo que os meus avós compravam para diariamente terem, hoje é luxo.

- Constata-se que, em tempos de Salazar, principalmente no Interior cada qual era senhor de suas terras, casas, animais, etc.. Hoje, ter o mesmo é privilégio, e até o que temos não é nosso: a dívida que cada país contraiu é cada vez maior, a juros tão altos, que toda a situação declara que aquilo que pensamos ser nosso já não o seja realmente.

Este foi o resultado a que a política levou, contra a Tradição que a Civilização Católica nos tinha legado; e aqui vimos apenas símbolos pequenos mas capazes.

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