05/09/17

DECLARAÇÃO A RESPEITO DO MOVIMENTO "NOVA PORTUGALIDADE"


DECLARAÇÃO A RESPEITO DO MOVIMENTO
"NOVA PORTUGALIDADE"

A 23 de Fevereiro de 2016, no Facebook foi criada uma página que se dá pelo nome de "Nova Portugalidade".

Depois de examinadas as várias publicações desse "movimento", vendo ali temas aliciantes e bons, misturados com erro e a má doutrina [seguimos o catolicismo na sua linha tradicional], e vendo que até vários portugueses e brasileiros ditos "tradicionalistas" andam já amigados com tal movimento, cabe-nos por dever alertar:

- O "movimento" é de linha liberal, embora que elogioso a muitos dos feitos lusos;

- Tem poder de persuasão perante o público conservador; justamente por força das várias imagens e textos que invocam a grandiosidade da Civilização Lusa;

- O blog ASCENDENS não tem nem teve qualquer relação com o "movimento" Nova Portugalidade, o qual não recomenda aos que se dizem "tradicionalistas".

Em paralelo com esta declaração, recordamos uma anterior a respeito da chamada "Causa Tradicionalista".

Por agora é tudo.

Do responsável pelo blog ASCENDENS,
Pedro Oliveira.

5 comentários:

VERITATIS disse...

Muito bem. Apoiado.

anónimo disse...

Obrigado!

Mas como está dentro do assunto, que tal publicar um artigo sobre algo do muito que falta dizer sobre isto?

Volte sempre.

Anónimo disse...

Na página do Nova Portugalidade no Facebook, um dos responsáveis chamou o impostor Maomé de "profeta", e depois ainda disse: "somos amigos e respeitadores de todas as fés existentes no espaço cultural português".

Eis aqui o link:

https://www.facebook.com/novaportugalidade/posts/1950356915222666

Patriotismo sim, nacionalismo não. Deus, Fé e Igreja (a verdadeira Igreja) estão acima de tudo.

Gusmão disse...

Os bobalhões do tal movimento "Nova portugalidade" estão furiosos no facebook, só pq falei a obviedade da obviedade, a de que Portugal é um país hispânico (um parte menor do território então chamado pelos romanos de "Hispânia) e que as origens do reino português remontam a expansão da Reconquista ibérica e ao Reino de Leão, em particular, na cultura galega. Os sujeitos jogaram vários dados desconexos sobre as origens dos povos que hoje são considerados portugueses, como se Portugal fosse algo "idealizado" ou uma consequência lógica da configuração cultural passada desses povos. É como se os lusitanos e galaicos da era romana idealizassem a existência de Afonso Henriques e do Condado Portucalense. Uma tese absurda, bizarra ,tão bizarra quanto afirmar que a Lusitânia deu origem aos portugueses medievais, quando esta mesma Lusitânia era dominada pelos islâmicos e sua população, mesmo a cristã moçárabe, falava o árabe. Quando a Lusitânia anterior já era território do reino visigótico, antes de ser reino suevo (ou seja, de um povo distinto dos lusitanos da era romana). Quando a Portugal moderna só existe, de fato, por conta da Reconquista iniciada pelo Reino das Astúrias e que os reinos criados a partir dessa reconquista se viam como "hispanos", como partes de um todo da Hispânia visigótica. A tentativa dos nacionalistas portugueses de quererem negar, a todo custo, a origem comum aos demais povos da Península ibérica, soa patético, para não dizer, fraudulento. Pq no fundo, repetem uma velha propaganda nacionalista, cada vez mais desmoralizada, no afã de temerem uma imaginária tentativa de anexação castelhana!

anónimo disse...

Caro Gusmão, obrigado por comentar.

Todos esses temas foram já discutidos e aclarados no passado! Lamento mas não parece que as suas teses que contradizem os antigos escritores tenham melhor sustentação (pelo menos pelo que se vê aqui)!

A tese de que Portugal era hispânia é da gente da "hispanholatria"... o problema é que dita tese nem sequer arranhou a explicação dada pelos antigos portugueses, os quais dizem que não! Aliás.... até hoje se vê que não!... sempre viu...

Covadonga é também uma elaboração nascida mais recentemente com a gente da "hispanholatria"... Na verdade, ao contrário daquilo que afirmou aqui, a população era cristã no tempo da "dominação muçulmana"! Esta "dominação" consistiu principalmente em tomar pontos estratégicos do território, havendo por todo o lado igrejas e clero! Como exemplo: quando D. Afonso Henriques tentou a conquista de Lisboa os muçulmanos trataram logo de degolar o BISPO DE LISBOA.... o qual vivia em Lisboa, com funções, dentro muralhas etc. A dominação era apenas estratégica/militar e política... pacífica e com pouca presença numérica de muçulmanos.

A FUNDAÇÃO do Reino de Portugal teve muitas causas! Como cristão, pois sou português, devo advertir que, pelas características, podemos bem dizer que Deus quis... então mais visivelmente dão-se causas convergentes para a criação do Reino! Covadonga terá tido talvez um contributo pequeno... Mais terá contribuído uma unidade de governação quase "teocrática" mediada pelo Clero durante um significativo período de tempo, etc. ente outras tantas coisas!

A prova de que pouco ou nada se deve ao reino de Leão é que o próprio D. Afonso, VENERÁVEL da Santa Igreja, reconheceu com muita evidência a superioridade de uma entidade ou de um conjunto de razões sobre os aparentes deveres para com Leão! O reconhecimento da Santa Sé é outro indicador fortíssimo!

Não podemos discordar que os Reinos católicos tenham essência por serem criação de Deus! Isto os distingue de qualquer concordatice humana.... como tanta república e pseudo-reino ...

A tese da origem lusitana não é deles.... Há que distinguir coisas! Essa convicção universalmente aceite foi ensinada nas escolas! Ora, o Gusmão está a pensar no fenómeno geneticamente, apenas! Nunca ouvi dizer que a população era maioritariamente islâmica, antes pelo contrário! No resto da sua tese mistura predominâncias diferentes como se fossem uma mesma coisa: há de sangue, há cultural, há de tradição, política etc. Diz "quando esta mesma Lusitânia era dominada pelos islâmicos": mas qual o valor concreto dessa afirmação? Era ainda assim Lusitânia!? Vc. o diz! Dominada significa que a população era uma mas.......... politicamente OCUPADA por forças islâmicas!? ... há muita maneira de dizer as coisas e seria necessário mais exactidão, talvez! Eu atalho e coloco na questão a importância da Igreja como poder organizador e unificador etc. etc. etc. O "povo" aqui não conta como único elemento ... havia famílias antigas que mantiveram o seu respeito e reconhecimento "social"... poderíamos falar de uma Nobreza etc. etc. etc.

O Gusmão repete continuadamente as teses "hispanholátricas" produzidas já todos os reinos cristãos caídos.... Distância de séculos! Insiste... com os erros dos autores da "hispanidad", os quais nem sequer conheciam a nossa literatura nem documentação que hoje os envergonharia! Estes sim, os ultra-nacionalistas, crentes num "messianismo" da Espanha, qual "povo eleito"... dizem!

Ora, Deus Nosso Senhor deu-nos várias provas e confirmações que devem ser tidas pelos seus filhos como PROIBIÇÃO pecaminosa considerar a fusão "Portugal-Espanha"! Qual D. Nuno Alvares Pereira sempre conhecido por SANTO CONDESTÁVEL!

Volte sempre

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