30/05/12

A VERDADE E O EVOLUCIONISMO (VII)

(continuação da VI parte)
"A ciência deve, portanto, começar com a crítica aos mitos" (Karl Popper)

Segundo os antropólogos moleculares (Vincent Sarich e Allan Wilson, principalmente) o macaco e o homem ter-se-iam separado do "antecessor comum" há uns cinco milhões de anos; enquanto que os antropólogos fósseis (salvo seja...) tinham demonstrado até à exaustão que a separação teria ocorrido há entre 20 a 30 milhões de anos!

Aclaro, caro leitor, que isto dos milhões de anos são apenas especulações baseadas na hipótese darwinista. Não há nenhuma evidência científica séria de que estes milhões de anos existiram. Eu menciono-os para mostrar o grotesco das incoerências de tal hipótese, partindo dos dados dos seus adeptos.

Alguns, sobre tudo entre os antropólogos fósseis, exclamaram: heresia!!!... e rangeram ameaçadoramente com os seus ossos. Os moleculares, enraizados nas suas "provas", ameaçavam com represálias mutantes.

O problema é que, para se saber que coisa é ou não heresia, há que saber primeiro qual é ortodoxo. Pode-se dizer, deve, necessariamente, existir uma teoria solidamente estruturada e uma autoridade que a proclame. Mas se cada antropólogo fabrica a sua própria árvore genealógica, segundo sua própria imaginação, com que autoridade vai cada um censurar a imaginação de outro qualquer antropólogo? Se qualquer coisa é "ortodoxia", nada é heresia.

De qualquer modo, os moleculares ganharam a primeira batalha, e a maioria dos antropólogos fósseis terminaram por aceitar as cifras propostas por Sarich. Como a hipótese darwinista - por não ser científica - é tão plástica que permite "explicar" qualquer coisa... Então os mais insólitos achados começaram a aparecer!

A hemoglobina (proteína dos glóbulos vermelhos), por exemplo, colocou logo de entrada um enigmático problema. É certo que ela está presente no homem e nos macacos, o que causou a tal festiva alegria antropológica ao ponto de "êxtase" (parece que tinham chegado à "visão unívoca" com Darwin). Contudo... esta proteína encontra-se igualmente em todos os outros vertebrados. Os aplausos começaram a abrandar e houve até recomendações de prudência. Mas não faltaram os imprudentes, tanto por excesso de fervor e falta de uma educada direcção espiritual, ou talvez por um resto de espírito verdadeiramente científico que lhes fez pesar para alguma coerência; mas não faltou quem prosseguisse com estas investigações e acabasse por ficar a saber que a hemoglobina - justamente a mesma classe de moléculas - aparece ainda em invertebrados e insectos e até em bactérias!

Que horror! A hemoglobina não apareceu então de forma gradual e progressiva, aprefeiçoando-se cada vez mais à medida que ascendia na escala zoológica - como seria de esperar caso a hipotese evolucionista fosse certa - e aparece na sua forma perfeita nas minhocas, nas lesmas, ameijoas, e em algumas bactérias... sem ter sofrido mudanças evolutivas..."

(continuação, VIII parte)

Sem comentários:

TEXTOS ANTERIORES