01/06/12

A VERDADE E O EVOLUCIONISMO (VIII)

(continuação da VII parte)
"A ciência deve, portanto, começar com a crítica aos mitos" (Karl Popper)

Praticamente foram obtidos os mesmos resultados a respeito da proteína citocromo C. Não existem diferenças "evolutivas", ou seja, aumento da sua complexidade, entre o citocromo C das bactérias e o do resto dos seres vivos!

Mas não terminou aqui a situação. Ocorreu a um investigador fazer o mesmo com outra molécula de proteína humana, fascinante, e que se chama lisozima e está presente nas lágrimas, para defender o olho de infecções. Pobre homem! Creio que sofreu uma grave crise de "fé" (darwinista), que só pôde superar-se graças aos jejuns prolongados. E com razão, pois em conformidade com os seus trabalhos brilhantes a respeito da lisozima, este cientista (Richard Dickerson) teria demonstrado que o parente mais próximo do homem teria de ser... a galinha!

Todos os estudo efectuados sobre diversas moléculas (insulina, mioglobina, factor liberador da harmonia lutenizante, relaxina, etc.) produzem árvores genealógicas totalmente diferentes e contraditórias.

Não há sequer dois estudos moleculares que sejam que tenham produzido árvores genealógicas semelhantes!

Tudo isto representa o colapso total da hipótese evolucionista, tal como diz corajosamente o brilhante o biólogo molecular australiano - evolucionista, claro - Michael Denton, no seu estupendo livro: A Theory In Crisis.

Mas a catástrofe continua a dar-se com amplitude. Com base nos estudos efectuados sobre a composição química do leite (líquido tão complexo e fundamental como o sangue), o animal mais próximo ao homem é o burro. Este estudo já me agrada mais, visto que pelo que muitos dos investigadores escrevem, ficamos com a impressão, não só que viemos do burro, mas que nos separamos dele há bem pouco tempo. Mesmo assim, acho que estou a ser injusto para com o burro, pois se este animal falasse estou certo que não diria disparates deste calibre. Uma coisa é a ignorância e outra é a insensatez.

Ainda, com base no estudo do colesterol, o nosso parente próximo seria a cobra (gartner snake) e, com base no antígeno A do sangue, seria o... feijão manteiga!

Todos estes resultados apenas acabam por confirmar o que já tinha dito: a semelhança - óssea ou molecular - não prova absolutamente nada relativo ao parentesco.

Ao fim e ao cabo, todos os seres vivos estão constituídos basicamente, pelas mesmas - ou semelhantes - moléculas, pela simples razão de que os mecanismos vitais assim o exigem; com a óbvia ressalva de que não podem ser exactamente as mesmas moléculas de um peixe, por exemplo - que vive na água -, que as de um ser que vive na terra. Por isso é que o mundo dos seres vivos não tem nada a ver com as árvores genealógicas; é pura fantasia, o mundo dos seres vivos ´´e um mosaico no qual os elementos semelhantes (moléculas, estruturas, funções, etc...) se entrelaçam para formar os distintos géneros ou espécies, sem que isto signifique que derivem uns dos outros.

À maneira de quadro, no qual o artista não tem que usar uma cor diferentes para cada figura, senão que, variando as proporções e as formas, pode, com poucas cores, representar muitas figuras. Assim é no mundo dos seres vivos, das moléculas (estruturas, funções) que se dispõem em mosaico ou moldura e não no modelo árvore.

O modelo mosaico limita-se a manifestar as repetições dos elementos materiais dos muitos seres vivos, sem ter qualquer intenção prévia de tentar estabelecer supostos parentescos. O modelo árvore genealógica pretende estabelecer parentescos, com base a determinadas semelhanças, acabando fatalmente em absurdo. O modelo mosaico é ciência; as árvores genealógicas são fantasias.

Por algum motivo há uma variedade de incrível de seres vivos com base em poucos elementos materiais. Mas a proporção e forma como estes elementos estão distribuídos, originam seres essencialmente distintos, apesar das semelhanças.

Repito, por fim, que as semelhanças não provam o parentesco.

(continuação, IX parte)

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